segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

QUAL A AUTORIDADE DE JESUS

QUAL A AUTORIDADE DE JESUS

2 Dize-nos: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem Te deu esta autoridade?

Evangelho de JESUS, segundo São Lucas, cap. 20:2.


JESUS cura o paralítico na piscina de

 Bethesda


Obra de Bartolomé Esteban Murillo (1617-1682).

Pintor espanhol.

 

No Seu tempo,

O Senhor JESUS ensinava no Templo

E as multidões madrugavam

E lá se acomodavam

Para ouvi-Lo.

 

Ele ao povo curava

Até mesmo em dia de sábado,

O que muito incomodava

Aos que não possuíam o Poder

De tais curas fazer.


"Uma das maiores desgraças dos homens de bem é serem covardes. Gemem, calam-se e esquecem.

Voltaire (1694 – 1778).

 

Todo dia é sagrado

Quando nele é manifestado

O bem-estar da Humanidade.

 

Os sacerdotes, os escribas

E até os anciãos do povo

Cheios de má inveja,

Ao Senhor JESUS interpela

Com a seguinte pergunta:

“Com que autoridade fazes estas coisas”?


JESUS e os Doutores da Lei

Obra de Paolo Veronese (1518-1588).

Pintor italiano.

 

“Só se servem do pensamento para autorizar as suas injustiças e só empregam as palavras para disfarçar os pensamentos.

Voltaire  (1694 – 1778).

 

Ora, o Evangelista São João,

No Evangelho da Iniciação

Dá-nos a resposta no cap. 10:30:

Eu e o Pai Somos UM.

 

Afirmou o Divino Mestre,

Que de modo inconteste

Também revelou no cap. 14:6:

Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida;

ninguém vem ao Pai senão por Mim.

 

Percebemos aí

Que o ensino terreno

Deixa muito a desejar,

Então devemos sempre buscar

A Verdade Divina.

 

O esquisito é que muito sabichão

Que conhecia o Velho Testamento

Como a palma da sua mão

Negligenciava as Escrituras,

Que há muito anunciara

Que o CRISTO viria

Na Majestade da Sua Sabedoria

E com os homens nada aprenderia.

 

O orgulho

É sempre um entulho

Que deve ser removido

Para que o ser humano

Não seja escravo do seu engano.

 

“Os infinitamente pequenos têm um orgulho infinitamente grande.”

 


Voltaire  (1694 – 1778).

Poeta, ensaísta, dramaturgo, historiador e

 filósofo iluminista francês.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A MORTE SEMPRE FOGE

 A MORTE SEMPRE FOGE

6 Naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.

Apocalipse de JESUS, segundo São João, cap. IX:6.


 JESUS ensinando na Sinagoga.

Obra de James Tissot (1836-1902).

Pintor francês.

A ansiedade

Mata a continuidade

De nossas ações,

Mas com o retorno da harmonia

Colocamos em dia

O equilíbrio.

 

A incerteza

Mata a beleza

Porque semeia a dúvida,

Mas chega a Fé

E coloca de pé

A certeza.

 

“A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

O mau egoísmo

Mata tudo de bom,

Mas a Caridade muda o tom

De nossa existência.

 

A ingratidão

É uma falta de atenção

Que mata a amizade,

Mas com a volta da gratidão

Lançamos  ao chão

A inimizade.

 

“Se você vir algo de bom em mim, lembre-se que não está em mim, mas em si...”

Buda, fundador do Budismo.

 

Quando o problema chega

Nele nós morremos

Cheios de preocupação,

Quando o vencemos

Nós revivemos.

 

É um diário

Nascer e renascer

Num extraordinário

Tempo de renovação.

 

Morremos a toda hora

Quando alguém nos explora

E tornamos a viver

Quando conseguimos resolver

O tal dilema.

 

Morremos e renascemos,

E sempre deixaremos

Na sala de espera

Problema a solucionar.

 

Todo ser humano

Está sempre a nascer,

Pois não pode morrer

Tendo uma Vida Eterna.

 

Morremos no pensar

Quando estamos a alimentar

Coisas erradas,

Mas sempre vivemos

Quando compreendemos

Que devemos sublimá-las.

 

“O homem é feito visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar bem.”

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

Morremos na palavra,

Quando a pronunciamos

De maneira errada.

 

Morremos na ação,

Quando a nossa opção

Não é a acertada.

 

Este movimento

É a todo momento

Realizado por nós.

 

“A nossa natureza consiste em movimento; o repouso completo é a morte.”

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

Toda noite nós morremos

Quando adormecemos,

E de manhã renascemos

No mesmo corpo.

 

Vemos plenamente que a morte

Rapidamente foge

Quando a pessoa resolve

Todo o mal entendido.

 

“A ação obedece às “razões da \a Razão”, mas também às “razões do coração.”

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

O que pode matar

É o desejo de estar

Sempre a possuir

Algo que está ali,

Mas um dia terá fim.

 

A má inveja pode matar,

Pois a coisa alheia cobiçar

É um tipo de morte.

 

Percebemos a todo momento

Que todo transviamento

Está num tempo

Que pode ser mudado.

 

“O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.

 


Blaise Pascal (1623 - 1662).

Filósofo, físico, teólogo, matemático e escritor francês.