A MORTE SEMPRE FOGE
6 Naqueles dias os homens buscarão a morte e não a
acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.
Apocalipse de JESUS, segundo São João, cap. IX:6.
JESUS ensinando na Sinagoga.
A ansiedade
Mata a continuidade
De nossas ações,
Mas com o retorno da harmonia
Colocamos em dia
O equilíbrio.
A incerteza
Mata a beleza
Porque semeia a dúvida,
Mas chega a Fé
E coloca de pé
A certeza.
“A natureza
tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é
apenas a imagem.”
Blaise Pascal (1623 - 1662).
O mau egoísmo
Mata tudo de bom,
Mas a Caridade muda o tom
De nossa existência.
A ingratidão
É uma falta de atenção
Que mata a amizade,
Mas com a volta da gratidão
Lançamos ao
chão
A inimizade.
“Se você vir algo de bom em mim, lembre-se que não
está em mim, mas em si...”
Buda, fundador do Budismo.
Quando o problema chega
Nele nós morremos
Cheios de preocupação,
Quando o vencemos
Nós revivemos.
É um diário
Nascer e renascer
Num extraordinário
Tempo de renovação.
Morremos a toda hora
Quando alguém nos explora
E tornamos a viver
Quando conseguimos resolver
O tal dilema.
Morremos e renascemos,
E sempre deixaremos
Na sala de espera
Problema a solucionar.
Todo ser humano
Está sempre a nascer,
Pois não pode morrer
Tendo uma Vida Eterna.
Morremos no pensar
Quando estamos a alimentar
Coisas erradas,
Mas sempre vivemos
Quando compreendemos
Que devemos sublimá-las.
“O homem é feito visivelmente para
pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar
bem.”
Blaise Pascal
(1623 - 1662).
Morremos na palavra,
Quando a pronunciamos
De maneira errada.
Morremos na ação,
Quando a nossa opção
Não é a acertada.
Este movimento
É a todo momento
Realizado por nós.
“A nossa natureza consiste em movimento; o repouso completo
é a morte.”
Blaise Pascal
(1623 - 1662).
Toda noite nós morremos
Quando adormecemos,
E de manhã renascemos
No mesmo corpo.
Vemos plenamente que a morte
Rapidamente foge
Quando a pessoa resolve
Todo o mal entendido.
“A ação
obedece às “razões da \a Razão”, mas também às “razões do coração.”
Blaise Pascal
(1623 - 1662).
O que pode matar
É o desejo de estar
Sempre a possuir
Algo que está ali,
Mas um dia terá fim.
A má inveja pode matar,
Pois a coisa alheia cobiçar
É um tipo de morte.
Percebemos a todo momento
Que todo transviamento
Está num tempo
Que pode ser mudado.
“O último
esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a
ultrapassam.”
Blaise Pascal
(1623 - 1662).
Filósofo,
físico, teólogo, matemático e escritor francês.
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